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  • O QUE SÃO FOSSEIS?
  • Fósseis são restos ou vestígios preservados de animais, plantas ou outros seres vivos em rochas, como moldes do corpo ou partes deste, rastros e pegadas. A totalidade dos fósseis e sua colocação nas formações rochosas e camadas sedimentares é conhecido como registro fóssil. A palavra "fóssil" deriva do termo latino "fossilis" que significa "ser desenterrado". A ciência que estuda os fósseis é a Paleontologia. A fossilização raramente ocorre porque a matéria orgânica dos seres vivos tende a ser rapidamente decomposta. Logo, para que um organismo seja fossilizado, os restos devem ser cobertos por sedimentos o mais rápido possível. Existem diferentes tipos de fósseis e diferentes processos de fossilização.
  • Desde sempre o Homem observa e tenta interpretar a natureza. Desde muito cedo ele encontrou rochas com impressões em forma de conchas, ossos de animais e folhas de plantas, ou seja, fósseis Ao longo de muitos séculos estas impressões estimularam a imaginação do ser humano, tendo originado inúmeras explicações. Algumas destas explicações, elas foram consideradas criações de espíritos maus ou bons, sendo designadas de “cobras de pedra”, “pedras mágicas”, “pedras de trovão” e “pedras de sapo”. Noutras interpretações, as impressões foram vistas como o resultado da ação das radiações do sol ou das estrelas. Houve, ainda, quem preferisse olhá-las como brincadeiras do reino mineral, que imitava formas de plantas e animais existentes na natureza.
  • Ainda no século XVII havia a teoria de que as impressões deixadas nas rochas seriam o resultado de uma propriedade inerente à Terra, a qual originaria estas marcas como ornamento das regiões ocultas do globo, da mesma maneira que as flores são o ornamento da superfície. Mesmo no século XIX, um estudo da Igreja Cristã afirmava que o Diabo tinha colocado aquelas impressões nas rochas para enganar e embaraçar a humanidade.
  • Embora muitas teorias tenham surgido ao longo dos tempos para interpretar o significado dos fósseis, o seu estudo científico só começou há cerca de 300 anos. A sua verdadeira origem e natureza só foi estabelecida no séculos XVII por alguns naturalistas, que conseguiram estabelecer a relação entre os dentes de tubarão da altura e outros semelhantes, mas fossilizados. Um século antes tinha surgido a designação de “fóssil”. Ela derivou da palavra latina “fossilis”, que significa “desenterrado”, e foi inicialmente usada para designar toda a espécie de minerais e metais extraídos da crosta terrestre.
  • Como se chamam as pessoas que estudam os fósseis?
  • Os cientistas que fazem o papel de detetives de fósseis são chamados de “paleontólogos”, pois o ramo das Ciências da Terra e da Vida que se dedica ao estudo dos fósseis chama-se “Paleontologia”.
  • Os paleontólogos têm encontrado fósseis em todo o mundo, a uma velocidade espetacular – de sete em sete semanas um novo fóssil é encontrado. Mas não é fácil. Esses seres vivos podem estar preservados em rochas, areia, gelo e, acredite, até mesmo dentro de outro fóssil achar um fóssil.Por isso, encontrar restos fossilizados de um animal ou planta é uma experiência emocionante. Os penhascos marinhos, as pedreiras e outras rochas expostas são locais de grande interesse para a descoberta de fósseis. Também as grutas, como antigos abrigos de homens e animais, podem proporcionar valiosas descobertas paleontológicas.
  • Onde se podem encontrar os fósseis?
  • Na maior parte das vezes, por mais que se conheçam as características geológicas de um local, não é possível dizer com certeza se aí existirão fósseis ou não. No entanto, determinados fatores podem ser indicadores da sua presença e são estes fatores que os paleontólogos seguem nas suas pesquisas. Estas hipóteses referem-se, principalmente, ao tipo de rochas mais relacionadas com a preservação de fósseis, ou seja, as sedimentares, e à idade da rocha, que é determinada através de análises químicas da sua composição. Também existe uma outra forma de atuar – ir escavando cegamente até ter a sorte de encontrar algo. Alguns fósseis são encontrados ao acaso, em obras ou áreas de exploração mineira, por exemplo.
  • Apesar da dificuldade em achar fósseis, os paleontólogos já encontraram fósseis microscópicos de algas azuis, cuja idade foi calculada em quase 2000 milhões de anos. Recentemente foram descobertos fósseis de bactérias que terão cerca de 3000 milhões de anos.
  • Como se estudam fósseis?
  • Quando o cientista atinge uma área provável de formação fósseis, começa por procurar indícios nos pontos em que a erosão retirou o solo de cima das rochas, investigando, depois, os estratos sedimentares Caso aí encontre vestígios, como esqueletos ou fragmentos de ossos fossilizados, o cientista retira a rocha que se encontra por cima deles, para conseguir fotografá-los e, posteriormente, retirá-los, sem os danificar.Só muito raramente é encontrada uma ossada totalmente preservada. Na maior parte dos casos, os esqueletos estão bastante fragmentados, podendo faltar muitos pedaços. Há que identificar os ossos com números, para ser mais fácil a posterior reconstituição do animal Depois é tentar montar um verdadeiro quebra-cabeças. O resultado destes trabalhos pode ser visto nos museus de história natural, onde normalmente são expostos.
  • Mas mesmo sem termos fósseis de ossos que permitam a reconstituição dos seres vivos, outros tipos de vestígios podem fornecer informações bastante interessantes. Para cada tipo existem técnicas de estudo apropriadas, que permitem retirar diferentes conclusões. Por exemplo, num conjunto de pegadas, os cientistas medem a distância entre elas para verem o comprimento e a velocidade do animal, e a sua profundidade para determinarem o seu peso. Já através dos excrementos (coprólitos), o tipo de conclusões retiradas é diferente. Eles são amassados até se tornarem num pó fininho que, depois de analisado, pode dar informações relativas, por exemplo, ao tipo de alimentação do animal.
  • Qual a importância da paleontologia?
  • A paleontologia é a ciência que estuda os organismos que povoaram a terra ao longo do tempo e cujo os restos e marcas de atividade se encontram preservados nos sedimentos. O estudo dos organismos é de grande importância para a compreensão e estudo da história da terra. Assim, a paleontologia interessa à biologia pois permite estudar a evolução do seres vivos.
  • Para o estudo dos animais que outrora habitaram o planeta não são só os seus fósseis que são importantes mas também as marcas deixadas da sua atividade ou seja, os rastos, as pegadas e as pistas.
  • Tipos de fossilização
  • Para que se dê a fossilização é necessário que o organismo fique rapidamente ao abrigo dos agentes de erosão, o que acontece quando este ou algumas das suas partes constituintes ou os seus restos são rapidamente cobertos por sedimentos. Este processo desenvolve-se em quatro fases: 1- Quando morreram os animais depositaram-se no fundo do mar sendo rapidamente cobertos por sedimentos;2- Ao ficarem incorporados nos sedimentos sofreram os mesmos fenômenos de diagénese e metamorfismo, fossilizando;3- As rochas onde os fósseis se encontram incorporados sofrem modificações que fazem elevar alguns estratos;4- Os fósseis, devido à erosão ou a outros fatores aparecem a superfície alguns milhões de anos mais tarde. Os tipos de fossilização são:
  • Moldagem: As partes duras dos organismos vão desaparecendo deixando nas rochas as suas marcas (impressões), ou seja, o organismo é destruído mas o molde persiste.
  • Como é conhecido existem dois tipos principais de moldes, o externo em que a concha fica imprimida nos sedimentos sendo posteriormente removida, e o interno em que os sedimentos cobrem a concha que depois é removida ficando apenas o molde da superfície interna. Existem ainda o contra-molde que é o molde do molde externo.
  • Tipos de fossilização
  • Mumificação:
  • Os restos dos organismos preservam-se total ou parcialmente, normalmente em materiais como o âmbar, o gelo, resina fóssil.
  • Mineralização:
  • As partes duras dos organismos tais como ossos, conchas desaparecem ficando no lugar deles minerais. São transportados em águas subterrâneas. Os troncos das árvores são bons exemplos deste tipo de fossilização.
  • Marcas fósseis:
  • São pegadas, marcas de reputação ou até fezes fossilizadas.
  • Parte 2
  • Provavelmente você já ouviu falar em fósseis, mas você sabe o que eles são?
  • Os fósseis são registros de seres vivos que existiram no passado e que, de alguma forma, foram conservadosOs dinossauros são as grandes estrelas quando falamos em fósseis. Quem nunca sonhou em descobrir um grande esqueleto de dinossauro?
  • No entanto, é importante lembrar que fósseis não são apenas ossos. Uma pegada pode ser um fóssil e, até mesmo, as fezes. Sim, as fezes também podem se fossilizar e, nesse caso, são chamadas de coprólitos.
  • Todos os seres vivos morrem e sabemos que rapidamente seus restos desaparecem da natureza. Para que esse ser vivo se transforme em fóssil, ele não pode ser decomposto após sua morte. Sendo assim, ele deve ser rapidamente recoberto por fragmentos de rocha (sedimento), congelado ou aprisionado por substâncias produzidas por vegetais (âmbar).
  • Os paleontólogos (cientistas que estudam fósseis), ao estudarem os registros fósseis, podem imaginar como era o ambiente e quem habitava a Terra há milhares de anos. Assim, podem perceber as transformações que ocorreram nos seres vivos e no próprio planeta.
  • Parte 3
  • Fósseis são restos das plantas e animais, preservados nas rochas. Com freqüência, apenas as partes mais duras, como dentes e ossos, são preservadas. As outras partes se decompõem. Mesmo quando não resta nenhuma parte do animal, seu corpo faz uma cavidade na rocha, deixando impressa sua forma exata. Às vezes o animal deixa as marcas das patas ao passar pela areia ou lama. Uma única impressão permite determinar o tamanho do animal . Os fósseis levam milhões de anos para se formar. Fósseis são restos das plantas e animais, preservados nas rochas. Com freqüência, apenas as partes mais duras, como dentes e ossos, são preservadas. As outras partes se decompõem. Mesmo quando não resta nenhuma parte do animal, seu corpo faz uma cavidade na rocha, deixando impressa sua forma exata. Às vezes o animal deixa as marcas das patas ao passar pela areia ou lama. Uma única impressão permite determinar o tamanho do animal . Os fósseis levam milhões de anos para se formar.
  • Parte 4
  • Fósseis são restos ou vestígios de animais e vegetais preservados em rochas. Restos são partes de animal (ex.: ossos, dentes, escamas) ou planta (ex.: troncos) e vestígios são evidências de sua existência ou de suas atividades (ex.: pegadas).
    Geralmente ficam preservadas as estruturas mais resistentes do animal ou da planta, as chamadas partes duras (como dentes, ossos e conchas). As partes moles (como vísceras, pele e vasos sanguíneos) preservam-se com muito mais dificuldade. Pode ocorrer também o caso ainda mais raro de ficarem preservadas tanto as partes duras quanto as moles, como no caso de mamutes lanudos que foram encontrados intactos no gelo e de alguns insetos que fossilizam em âmbar.
    Considera-se fóssil aquele ser vivo que viveu há mais de 11 mil anos, ou seja, antes do Holoceno, que é a época geológica atual. Restos ou evidências antigas, mas com menos de 11 mil anos, como os sambaquis, são classificados como subfósseis.
    A paleontologia, o estudo dos fósseis, divide-se em: paleozoologia (estudo dos fósseis animais), paleobotânica (estudo dos fósseis vegetais) e paleoicnologia (estudo dos icnofósseis, estruturas resultantes das atividades dos seres vivos, como pegadas, sulcos, perfurações ou escavações).
    A paleobiologia é o ramo da paleontologia que estuda os fósseis e suas relações dentro da biosfera, e a paleopalinologia estuda os pólens e esporos.
    A fossilização resulta da ação combinada de processos físicos, químicos e biológicos. Para que ela ocorra, ou seja, para que a natural decomposição e desaparecimento do ser que morreu seja interrompida e haja preservação são necessárias algumas condições, como rápido soterramento e ausência de ação bacteriana, que é a responsável pela decomposição dos tecidos. Também influenciam na formação dos fósseis o modo de vida do animal e a composição química de seu esqueleto.
    Entre os restos animais passíveis de preservação incluem-se as estruturas formadas de sílica (óxido de silício), como as espículas das esponjas; a calcita (carbonato de cálcio), como as conchas de muitos moluscos e os corais; a quitina, substância que forma o esqueleto dos insetos; e a celulose, encontrada na madeira.
    É interessante observar que folhas, caules, sementes e polens podem ser preservados, mas normalmente não aparecem juntos.
  • FOSSILIZAÇÃOpode dar-se de diferentes modos:
    Incrustação: ocorre quando substâncias trazidas pelas águas que se infiltram no subsolo depositam-se em torno do animal ou planta, revestindo-o. Ocorre, por exemplo, em animais que morreram no interior de cavernas. Dos materiais que se depositam os mais comuns são calcita, pirita, limonita e sílica. Os famosos peixes fósseis da Chapada do Araripe parecem ter se formado dessa maneira: morto o animal, ele foi para o fundo do mar e, ao começar a se decompor, passou a liberar amônia. Essa gerou um ambiente alcalino em torno dos restos, promovendo a precipitação de bicarbonato de cálcio. Isso explica por que as concreções hoje encontradas têm sempre forma e tamanho semelhantes aos do animal ou grupo de animais recobertos.
    Permineralização: bastante frequente, ocorre quando substâncias minerais são depositadas em cavidades existentes em ossos e troncos, por exemplo. É assim que se forma a madeira petrificada.
  • Carbonificaçãoou incarbonização: ocorre quando há perda de substâncias voláteis (oxigênio, hidrogênio e nitrogênio principalmente), restando uma película de carbono. É mais frequente em estruturas formadas de lignina, quitina, celulose ou queratina.
    Os fósseis do tipo vestígios não são restos de um ser vivo, mas evidências de que ele existiu. Se uma concha é preenchida e totalmente recoberta por sedimento, vindo depois a se dissolver, poderá ficar esculpido no material que a preencheu um molde interno e, no que a recobriu, um molde externo. E se o espaço antes ocupado for preenchido ter-se-á um contramolde.
  • Outros vestígios são as impressões, deixadas, por exemplo, por folhas em sedimentos carbonosos, frequentes acima e abaixo das camadas de carvão de Santa Catarina. Também são considerados vestígios os coprólitos (excrementos de animais), os gastrólitos (pequenas pedras que as aves e alguns répteis possuem no aparelho digestivo), os ovos (isolados ou reunidos em ninhos), as marcas de dentadas (deixadas por dinossauros, por exemplo) e os já citados icnofósseis (pegadas, sulcos etc.).
  • Os fósseis são verdadeiros arquivos da natureza que apontam variados indícios das características e peculiaridades do passado geológico do nosso planeta.
  • Os fósseis são restos ou vestígios de seres vivos que habitaram a Terra em períodos geológicos anteriores. Os restos fósseissão partes de animais ou plantas, como um osso ou algum membro ou resto orgânico que ficou de alguma forma conservado. Já os vestígios fósseis são qualquer marca ou evidência de seres vivos anteriormente viventes, como a marca de uma folha ou uma pegada.
  • Para ser considerado fóssil, é preciso que o resto ou vestígio se apresente como pertencente a uma época geológica anterior à atual (holoceno), ou seja, que seja mais antigo do que 11 mil anos. A depender do estado de conservação, restos ou vestígios que tiverem menos de 11 mil anos são classificados como subfósseis.
  • Os fósseis formam-se apenas em áreas sedimentares, pois é durante o processo de sedimentação das rochas que a fossilização acontece. Os sedimentos são partículas de rochas, tais como a poeira e a areia. Com o tempo, as camadas de sedimentos vão se sobrepondo umas sobre as outras, algo que ocorre mais intensamente em áreas oceânicas, formando, após milhares de anos, as camadas de bacias sedimentares.
  • Os corpos e restos de animais ou plantas podem ficar soterrados durante esse processo que, a depender de condições específicas de temperatura, pressão e ausência de oxigenação, podem gerar os resíduos fósseis, que podem variar desde uma parte conservada do animal ou planta até uma simples marca do esqueleto ou de uma pegada.
  • Geralmente, as partes mais duras, como ossos e dentes, encontram mais facilidade em se conservarem em forma de fósseis ao longo do tempo. Existem animais pré-históricos que, por possuírem uma carapaça muito resistente, são facilmente encontrados, tais como a trilobita, um artrópode relacionado a ancestrais dos caranguejos.
  • Tipos de fósseis
  • Existem dois principais tipos de fósseis: os somatofósseise os icnofósseis.
  • Os somatofósseis são os restos orgânicos dos fósseis conservados. Trata-se de uma importante marca no sentido de registrar o passado biológico e geológico do nosso planeta, com o registro das espécies anteriormente viventes e suas heranças.
  • Já os icnofósseis são os vestígios fósseis, tais como as pegadas ou as marcas de folhas, galhos, entre outros, que indicam a existência de seres vivos no passado. Também são importantes meios de se mensurar as diferentes etapas da evolução dos seres vivos ao longo das eras geológicas.
  • Os fósseis mais antigos já encontrados são os estromatólitos, com cerca de 3,35 milhões de anos, de acordo com cálculos realizados a partir de datações químicas. Os estromatólitos são estruturas rochosas estratificadas compostas por fósseis de cianobactérias fotossintetizantes, que podem estar, inclusive, relacionadas à origem da vida na Terra.
  • Com podemos perceber, os fósseis são a principal evidência do passado recente ou remoto do nosso planeta, de modo que o estudo sobre eles pode indicar pistas capazes de modificar completamente a forma com que vemos o mundo e as suas evoluções históricas.
  • Parte 6
  • Fósseis são restos ou vestígios de organismos encontrados em rochas mais antigas que 10 mil anos, antes do Holoceno, a época em que vivemos. A ciência que estuda os fósseis é a Paleontologia. Uma questão que normalmente surge é a diferença entre a Paleontologia e a Arqueologia. Esta última, trata do estudo de restos de seres humanos, civilizações antigas, como viviam, etc., normalmente mais recentes que 10 mil anos. Contudo, os arqueólogos também chamam restos humanos mais novos que 10 mil anos de fósseis.
  • Parte 7
  • Os Fósseis são vestígios de organismos (animais e vegetais) muito antigos que foram preservados como passar dos anos por meio de processos naturais. São considerados fósseis os restos que apresentem mais de 11 mil anos, ou seja, na época geológica do Holoceno da era Cenozoica que se iniciou após a última era glacial, cerca de 11,5 mil anos e se estende até o presente.
  • O estudo dos fósseis foi aprofundado em meados no século XVIII, embora o filósofo grego Xenófanes já utilizava os fósseis em suas análises. Os fósseis mais antigos encontrados no planeta Terra são datados por aproximadamente 3,8 bilhões de anos.
  • A Paleontologia é o nome da ciência que estuda os fósseis e o paleontólogo é o profissional da área. A denominada Paleozoologia é um ramo da Paleontologia que estuda os fósseis de animais. Do latim, o termo fóssil (fossilis) está relacionado com o verbo “cavar” (fodere), que significa “retirado por escavação”.
  • Os fósseis podem ser ossos, conchas, dentes, pegadas e geralmente são encontrados nas pedras e rochas muito antigas. Existem fósseis que são conservados quase que inteiramente, por exemplo, os mamutes encontrados no gelo, ou os insetos em âmbar (resina vegetal). Note que as partes duras dos seres apresentam maior probabilidade de se fossilizar em relação as partes moles.
  • Destarte, a formação dos fósseis está intimamente relacionada com as condições climáticas do planeta e as características morfológicas dos seres envolvidos, que conservaram de alguma maneira, os restos ou vestígios durante muitos anos.
  • Para saber o período em que o fóssil esteve vivo no planeta Terra, os cientistas medem a quantidade de compostos químicos presentes, por exemplo, o carbono, chumbo e urânio. Esse método moderno de datação dos fósseis é denominado de "radioatividade" e determina quantos milhões ou bilhões de anos, o organismo esteve presente. Veja abaixo os principais processos de fossilização, os quais levaram à formação dos fósseis.
  • A fossilização representa o processo de conservação dos fósseis, que podem ocorrer de diversas maneiras. Segue abaixo os principais processos de fossilização:
  • Marcas: impressões deixadas por atividades dos seres vivos, por exemplo, as pegadas.
  • Restos: incluem todos os tipos de vestígios rígidos, por exemplo, as conchas.
  • Moldes: fósseis moldados pela região em que ocorre o processo de fossilização, do qual permanecem as partes rígidas dos seres, por exemplo, os ossos.
  • Mineralização: ocorre por meio da transformação da matéria orgânica em minérios, por exemplo, a sílica.
  • Mumificação: também chamado de “conservação”, é processo em que permanecem as partes rígidas e moles dos seres, por exemplo aqueles que fossilizaram no gelo.
  • De acordo com o estudo dos fósseis, há dois tipos deles:
  • Somatofóssil: são os fósseis de organismos do passado (restos somáticos), por exemplo, ossos, carapaças, folhas, troncos, dentre outros.
  • Icnofóssil: são fósseis que identificam a atividade animal, seja por meio de pegadas, rastros, túneis, excrementos, marcas de dentadas, dentre outros.
  • É através dos estudos sobre os fósseis que podemos conhecer melhor a história do planeta em tempos remotos, identificada pelos vestígios que marcaram determinada época. Um exemplo notório é os fósseis encontrados dos dinossauros, posto que se não fossem estudados nunca saberíamos que esses répteis gigantescos viveram no planeta muito antes da raça humana habitá-lo.
  • Assim, os fósseis são as provas mais concretas da existência de vida no planeta, sendo uma importante ferramenta de estudos entre os biólogos, arqueólogos, paleontólogos e geólogos, na medida que revelam as transformações que ocorreram nos seres vivos e no próprio planeta durante anos.
  • Por esse motivo, a conservação dos fósseis revela grande importância histórica para o estudo da evolução da vida. O trabalho de encontro dos fósseis é executado pelo paleontólogo, realizado por meio da escavação de um local e da coleta do material. Atualmente é possível encontrar muitos fósseis em diversos museus de história natural espalhados pelo mundo.
  • Parte 8
  • Fósseis são restos ou vestígios de seres que viveram em tempos pré-históricos, desde animais e plantas até micro-organismos (algas, fungos, bactérias), e que estão naturalmente preservados em rochas sedimentares. A totalidade dos fósseis e sua colocação nas formações rochosas é conhecida como registro fóssil.
    A palavra "fóssil" deriva do termo latino fossilis, que significa "ser desenterrado" ou "extraído da terra". Esses objetos normalmente tornam-se fósseis quando são cobertos por sedimentos e, mais tarde, mineralizados. O estudo dos fósseis cabe aos paleontólogos, cientistas do ramo da Paleontologia.
  • Os fósseis mais conhecidos são restos somáticos (isto é, do corpo) de organismos do passado, chamados de somatofósseis, ou fósseis corporais. Somatofósseis podem ser fósseis de ossos, dentes, carapaças, folhas, conchas, troncos, etc.
    Já os icnofósseis, ou fósseis-traço, são apenas vestígios da atividade biológica de alguns organismos. Por exemplo: fósseis de pegadas, de marcas de mordidas, pólen, ovos, tocas e excrementos (coprólitos). Exceto se estiverem preservados ao lado do organismo, é difícil identificar precisamente que ser os produziu.
    Os fósseis mais antigos conhecidos são traços químicos característicos deixados nas rochas, bem como os próprios organismos fossilizados, que estendem-se no tempo até 3,8 bilhões de anos atrás.
  • Embora existam milhares de fósseis conhecidos, a fossilização é um evento muito raro, porque a matéria orgânica dos seres vivos tende a ser rapidamente decomposta. Logo, para que um organismo seja fossilizado, é necessário que este tenha uma morte em condições que facilitem a sua conservação. Seus restos devem ser cobertos por sedimentos o mais rápido possível. Ambientes com pouco oxigênio e, portanto, sem degradação e com muita sedimentação, como pântanos, leitos marinhos profundos, fundos de lagos e até mesmo enxurradas de lama, são os melhores para fossilizar um organismo.
    A fossilização é um processo extremamente lento e complexo, que chega a durar milhares de anos. Em suma, pode-se dizer que um fóssil é a substituição da matéria orgânica de um organismo por minerais, sem perder suas características físicas, mas há diferentes formas de a fossilização ocorrer.
    Com a mineralização, as substâncias orgânicas do corpo soterrado são paulatinamente substituídas por minerais presentes no meio ou trazidos pela água (sílica, por exemplo), numa troca tão precisa que todas as particularidades do corpo do organismo são mantidas, sem restar nada de matéria orgânica original. São fossilizadas as partes duras de animais (ossos, garras, dentes) e ramos e troncos de plantas, entre outros.
    Os restos soterrados do ser vivo, após deixarem sua forma gravada na rocha, podem ser completamente degradados (até mesmo as partes mais duras), deixando apenas um molde do corpo do organismo - processo conhecido como moldagem. Se a lacuna deixada no molde for preenchida por minerais, que se solidificam constituindo uma cópia, em rocha, do ser vivo original, temos uma contramoldagem(que depende, obrigatoriamente, do processo anterior).
  • mumificaçãoé um tipo de fossilização mais raro, em que pode haver a preservação de todo o organismo. Esse corpo pode ser congelado, desidratado ou alterado por substâncias químicas, mantendo sua inteireza. Assim, podem ser preservadas ilesas algumas partes como órgãos, pele e até mesmo sua última refeição.
    Na impressão, somente são preservados os vestígios deixados pelo organismo, como pegadas, tocas ou rastros. Ocorre quando marcas são gravadas sobre um terreno mole que se transformou em rocha com o passar do tempo.
    Os fósseis podem ser versões mais duras e pesadas que seus modelos originais, bem como apresentar cores diferentes, dependendo do tipo de mineral que o constituiu. Além disso, devido à pressão dentro das rochas, podem ter tido sua forma alterada: alguns fósseis encontram-se tão distorcidos que causam confusão e dificuldade para os cientistas imaginarem suas formas naturais.
  • Para a datação dos fósseis, o método mais usado e eficaz é o da radioatividade. Com o auxílio de aparelhos sofisticados, os cientistas medem a proporção de elementos radioativos, cuja meia-vida é conhecida, presentes nos fósseis. Os paleontólogos usam como base isótopos de potássio, argônio, carbono, urânio, rubídio, estrôncio ou chumbo, entre outros. A partir desses dados, é possível saber há quantos milhões ou bilhões de anos se formou aquele mineral e identificar a idade do fóssil.
  • Tudo o que se sabe sobre animais extintos, como os dinossauros, foi descoberto através do estudo dos fósseis. Por meio deles, os cientistas não apenas podem reconstruir esqueletos e saber seu tamanho, mas descobrir o peso, o comportamento, como se locomovia e de que se alimentava o ser. Ninhos com ovos e filhotes fornecem dados sobre a conduta maternal desses animais. Com apenas pegadas fossilizadas é possível calcular a altura e a velocidade com que ele se movia. Seguindo as pistas deixadas pelo tempo, a ciência é capaz de revelar os hábitos e características de seres que nunca vimos e desvendar a história da vida.
    Fósseis ainda constituem uma importante evidência do processo evolutivo e são úteis para o reconhecimento de pacotes de rochas e sua sucessão temporal. Indicam a distribuição dos antigos mares e continentes (Paleogeografia) e ajudam a reconstruir os ambientes antigos (Paleoecologia). Do ponto de vista econômico, são importantes na indústria do petróleo, do carvão mineral e do gás natural, os chamados combustíveis fósseis.
  • Parte 9
  • Fósseis encontrados na China podem mudar drasticamente a narrativa tradicional da dispersão da espécie humana pelo mundo.
  • Cientistas que trabalham em Daoxian, no sul do país, descobriram dentes pertencentes a humanos modernos com uma idade de pelo menos 80 mil anos, segundo um estudo publicado no periódico científico Nature.
  • Isso vai contra a amplamente aceita teoria de que o homem deixou a África há 60 mil anos. Diversas evidências, inclusive genéticas e arqueológicas, apoiavam esta teoria.
  • Acreditava-se que os primeiros humanos modernos vivendo no norte da África cruzaram o Mar Vermelho pelo estreito de Bab el Mandeb, tirando proveito da maré baixa.
  • Todas as populações não-africanas existentes hoje teriam derivado desta dispersão.
  • de uma migração para fora da África."
  • Tesouro arqueológico
    As escavações na caverna Fuyan, em Daoxian, trouxeram à tona um tesouro arqueológico composto por 47 dentes humanos.
  • "Estava claro para nós que estes dentes pertenciam a humanos modernos por causa de sua morfologia. O que nos surpreendeu foi sua idade", diz María Martinón-Torres, da University College London (UCL), no Reino Unido, à BBC News.
  • "Todos os fósseis estavam selados em pedra calcária. Então, os dentes tinham de ser mais antigos que esta camada do solo. Sobre isso, estão estalagmites com 80 mil anos de idade, algo que foi determinado usando urânio."
  • Isso significa que tudo que está abaixo destas estalagmites deve ser mais antigo do que elas. Os dentes humanos podem ter até 125 mil anos de idade, de acordo com os pesquisadores.
  • Além disso, fósseis de animais achados junto com os dentes são típicos do período Pleistoceno Antigo - algo indicado também pelas medições feitas com radioatividade.
  • Fósseis de humanos modernos que precedem a data de migração para fora da África já tinham sido encontrados em cavernas de Israel. Mas eles foram considerados parte de uma tentativa fracassada de dispersão por humanos modernos que provavelmente acabaram extintos.
  • No entanto, a descoberta feita na China complica a teoria em torno da dispersão humana pelo mundo.
  • "Alguns pesquisadores já propuseram que dispersões teriam ocorrido mais cedo do que se pensa", diz Martinón-Torres.
  • "Temos que entender o destino dessa migração, se ela fracassou ou se de fato contribuiu para a formação das populações modernas. Talvez sejamos descendentes de uma dispersão ocorrida há 60 mil anos, mas precisamos rever nossos modelos. Pode ter havido mais de uma migração para fora da África."
  • Ponto de inflexão'
    Chris Stringer, do Museu de História Natural de Londres, no Reino Unido, diz que o novo estudo é um "ponto de inflexão" no debate sobre como humanos modernos se espalharam pelo planeta.
  • "Muitos especialistas, inclusive eu, já argumentaram que a dispersão inicial a partir da África, ocorrida há cerca de 120 mil anos - segundo evidências das cavernas israelenses -, foi um fracasso e não foi além desta região onde os fósseis foram encontrados", afirma.
  • "A grande amostra de dentes de Daoxian parece ser indubitavelmente de humanos modernos por seu tamanho e morfologia, e parece ter sido bem datada, com uma idade de 80 mil anos. À primeira vista, parece ser condizente com uma dispersão anterior pelo sul da Ásia por uma população parecida com a achada em cavernas de Israel."
  • O especialista aponta, no entanto, que "os fósseis de Daoxian se parecem mais com dentes de humanos mais recente do que com aqueles dos fósseis de Israel, que ainda mantêm traços primitivos".
  • "Então, deve ter ocorrido uma rápida evolução na dentição de uma população como a das cavernas de Israel ou os dentes de Daoxian representam uma dispersão diferente de humanos com um aspecto mais moderno."
  • Martinón-Torres diz que seu estudo pode lançar uma luz sobre por que o Homo sapiens levou outros 40 mil anos para se estabelecer na Europa.
  • Talvez a presença de neandertais tenha mantido nossa espécie de fora da parte ocidental da Eurasia até nossos primos na escala evolucionária terem se multiplicado e formado um grupo maior.
  • Também é possível que humanos modernos, que começaram como uma espécie tropical, não estivessem tão bem adaptados quanto os neandertais ao clima gelado da Europa.
  • Martinón-Torres destaca que, enquanto humanos ocupavam o quente sul da China há 80 mil anos, regiões mais frias do centro e do norte da China poderiam ser ocupadas por humanos mais primitivos que seriam parentes asiáticos dos neandertais.
  • Parte 10
  • A pesquisa paleontológica em Uberabaganhou novo fôlego nesta sexta-feira (26) com a chegada de 86 blocos de rochas contendo fósseis de 400 milhões de anos. Os materiais, que chegaram ao Complexo Cultural e Científico de Peirópolis, da Pró-reitoria de Extensão (CCCP/PROEXT) da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), são oriundos de Mato Grosso e Goiás. Estudos preliminares apontam que os fósseis são de animais que tinham como habitat águas calmas e frias.
  • De acordo com o geólogo e supervisor do Complexo Cultural e Científico de Peirópolis, Luiz Carlos Borges Ribeiro, a chegada dos fósseis soma em variedade ao acervo coletado na região do Triângulo Mineiro.
  • “Diferentemente dos fósseis coletados em Uberaba, onde há um predomínio dos grandes animais como dinossauros, crocodilos, peixes, tartarugas e rãs, estes animais eram essencialmente providos de conchas sendo classificados na sua maioria como pertencentes ao grupo dos braquiópodes”, disse.
  • Os blocos passarão por triagem para identificação das espécies entre os oito gêneros já identificados. Posteriormente, eles são numerados e inseridos na coleção do Complexo da UFTM. O geólogo acrescentou que alguns exemplares podem ser objeto de estudo de especialistas em parceria com a UFTM.
  • “A proposta da direção do Complexo é, em um curto prazo, colocar em exposição alguns destes exemplares para que o visitante possa conhecer estas formas de vida que habitaram nosso país em um passado remoto”, concluiu.
  • Raridade
    Um exemplar medindo cerca de 9 cm de largura, 6 cm de comprimento e 4 cm de espessura se destaca pela integridade de preservação, já que possui as duas valvas e pedúnculo intactos. Os órgãos são fundamentais para a fixação à base oceânica. A preservação destaca a raridade e impulsiona estudos sobre a ecologia e comportamento do grupo extinto.
  • “Pelas características morfológicas acreditamos que possa ser algo novo, ainda não visto pela ciência”, destacou Ribeiro.
  • Origem dos exemplares
    Os exemplares provêm do Programa de Monitoramento e Salvamento Paleontológico realizado nas Linhas de Transmissão Elétrica entre as cidades de Ribeirãozinho, no Mato Grosso, e a Usina Hidrelétrica de Marimbondo instalada no Rio Grande, no Triângulo Mineiro. O resgate foi feito por empreendimento que visa interligar a Usina Hidrelétrica de Teles Pires, em construção no norte de Mato Grosso, ao sistema energético brasileiro.
  • Fosseis bizarros parte 11
  • De trilobites a tiranossauros, a maioria dos fósseis são de criaturas com cascas duras ou ossos. Estes materiais não são facilmente biodegradáveis ​​e os sedimentos têm tempo para se fixar ao redor deles, transformando-os em um registro da criatura que permanece conosco milhões de anos depois de ela ter morrido. Organismos de corpo mole como vermes, por outro lado, se deterioram rapidamente e seu registro fóssil é decididamente desigual.
  • Em circunstâncias excepcionais, no entanto, seus restos são preservados, às vezes nos lugares mais inusitados. Com as habilidades certas, paleontólogos podem usar essas descobertas para abrir novas janelas na história da vida na Terra.
  • Uma descoberta recente encontrou algo surpreendente em rochas de 50 milhões de anos de idade da Antártida: esperma de verme fossilizado. Este notável achado contém espermatozoides de um verme clitelado – ou de “colarinho” – e representa o mais antigo esperma animal já descoberto, batendo o recorde anterior, que era do esperma de um artrópode da ordem Collembola encontrado em âmbar Báltico, por pelo menos dez milhões de anos.
  • A preservação do esperma foi possível porque esses vermes se reproduzem liberando seus óvulos e espermatozoides em casulos protetores. Mesmo assim, foi preciso fazer uma análise microscópica de alta potência para o esperma ser localizado. Os pesquisadores acreditam que a técnica pode ser aplicada a outros fósseis de casulo, nos ajudando a aprender mais sobre criaturas antes enigmáticas.
  • O esperma é mais parecido com o de um grupo de sanguessugas semelhantes a vermes que se prendem a lagostas, embora hoje elas vivam apenas no hemisfério norte.
  • Se espermatozoides de 50 milhões de anos de idade são surpreendentes, o que dizer de um pênis de 425 milhões de anos de idade? Descoberto em uma vala perto da fronteira anglo-galesa no início de 2000, um pequeno ostracode mostrou-se muito claramente masculino. Conservado em três dimensões, o enorme pênis tinha todos os seus tecidos moles cristalizados.
  • Durante o período Siluriano (entre 443 e 419 milhões anos atrás), as fronteiras galesas ficavam na plataforma continental de um mar tropical. Animais marinhos foram ocasionalmente sufocados, sepultados e petrificados pelas cinzas de vulcões distantes. O ostracodes – e inúmeros outros fósseis pequenos – não podem ser vistos usando microscópios, no entanto: seu túmulo mineral tem de ser gradualmente desgastado e o fóssil recriado com imagem digital 3D.
  • Esterco petrificado pode ser encontrado em muitos sítios paleontológicos. Estes espécimes são “vestígios fósseis” de grande valor histórico, podendo dizer aos cientistas precisamente o que uma criatura extinta comia. Esses coprólitos são apenas um elemento de um grupo maior, chamado de bromalites ou “pedras fedidas”. O termo foi cunhado no início da década de 1990 para abranger todos os dejetos preservados petrificados. Nos últimos anos, bromalites foram surgindo em toda parte.
  • Na Austrália, elas mostram que plesiossauros do Cretáceo se alimentavam do que ficava no fundo de um corpo de água. Na Polônia, os jantares regurgitados de peixes que esmagavam conchas nos ajudaram a descobrir como a vida se recuperou da maior extinção em massa na história da Terra. E no xisto fino do Jurássico, encontrado nas cidades inglesas de Peterborough e Whitby, restos de lulas belemnites foram interpretadas como vômitos de ictiossauros.
  • Uma descoberta fóssil muito estranha foi feita na caverna Kirkdale, perto de Kirkbymoorside, na Inglaterra, em 1821. Trabalhadores de pedreiras encontraram um rochedo oco cheio de grandes ossos de animais. Primeiramente, eles acharam que seria de gado, mas um naturalista local viu que tinham uma aparência mais exótica e os restos acabaram chegando às mãos do professor William Buckland, da Universidade de Oxford.
  • Um homem que alega ter estudado os mais diversos aspectos de todo o reino animal, Buckland foi um renomado cientista experimental. Ele reconheceu que os ossos eram principalmente de grandes herbívoros, como elefantes e rinocerontes. Eles mostravam sinais de terem sido roídos e as fezes fossilizadas encontradas no chão da caverna se assemelhavam às de hienas.
  • Convenientemente, o professor tinha uma como animal de estimação, e provou que a caverna Kirkdale tinha sido um ninho de hienas, fundando a ciência da paleoecologia. Quase 200 anos depois, sabemos que a megafauna “africana” se espalhou pelo Vale de Pickering cerca de 125 mil anos atrás, em uma fase quente entre eras glaciais.
  • Os fósseis de Mazon Creek em Illinois, nos EUA, foram encontrados pela primeira vez durante a mineração de carvão no século XIX. Mas não foi até 1950 que o local se tornou realmente famoso, graças à descoberta de Francis Tully de uma criatura excepcionalmente estranha: um animal de corpo mole maravilhosamente preservado em um nódulo mineral naturalmente dividido.
  • Os espécimes acabaram sendo bastante numerosos, mas exclusivos de Mazon Creek, e o animal recebeu o nome de Tullimonstrum gregarium. Agora, ele é o fóssil do estado de Illinois. O problema é que ninguém sabe o que o Monstro de Tully realmente é. Com alguns centímetros de comprimento, tem um focinho longo com pinças parecidas com garras de caranguejo no final, dois olhos em hastes, um corpo segmentado e uma cauda com barbatanas. Ele provavelmente era um predador e as rochas no qual foi encontrado sugerem que vivia em mares tropicais e rasos.
  • Depois de mais de meio século, não sabemos muito mais. Ele não pode ser propriamente encaixado em qualquer outro grupo de invertebrados, vivos ou extintos. Mesmo excepcionalmente preservado, registros fósseis têm sempre a capacidade de surpreender.
  • Parte 12
  • A Universidade Federal do Piauí (UFPI) anunciou que fósseis de anfíbios e répteis de aproximadamente 278 milhões de anos, mais antigos que os dinossauros, foram encontrados em municípios do Piauí e Maranhão. A pesquisa do paleontólogo Juan Carlos Cisneros com outros cinco cientistas estrangeiros são do período Permiano, do final da era paleozoica, e servem como prova de que os continentes eram unidos há milhões de anos. Tanto que alguns dos fósseis encontrados no Nordeste brasileiro já foram achados na América do Norte e África do Sul.  
  • Os fósseis foram achados na bacia do Parnaíba, que já é alvo de outras pesquisas em razão dos troncos petrificados, com os do Parque Nacional da Floresta Fóssil, no rio Poti, em Teresina (PI). Um deles fósseis corresponde ao crânio e parte do esqueleto de um anfíbio arcaico que habitou lagos tropicais no Nordeste. O animal foi batizado de Timonya anneae em homenagem ao município de Timon (MA), onde foi descoberto. De acordo com Cisneros, o animal era carnívoro e lembraria uma salamandra aquática e uma enguia. 
  • Outra espécie encontrada na região de Nazária (PI) e foi batizada de Procuhy nazariensis, nome que na língua timbira significa "sapo de fogo". Trata-se de um anfíbio que vivia submerso na água e cujos fósseis foram achados em uma formação geológica conhecida como Pedra de Fogo.
  • O pesquisador explica que as duas espécies não eram nem sapos ou salamandras. Os estudiosos acreditam que os animais faziam parte de um grupo já extinto. 
  • Também foram encontrados um anfíbio de dimensões semelhantes as de um jacaré pequeno, cujos parentes viveram no Paraná e África do Sul, e um réptil parecido com uma lagartixa, que só tinha sido visto até então na América do Norte. 
  • "O primeiro réptil encontrado aqui na região dessa idade, é precisamente uma espécie que já era conhecida na América do Norte, precisamente nos estados do Texas e de Oklahoma nos Estados Unidos. Isso significa que a fauna do Piauí tinha uma relação, uma conexão com a fauna daquela região, hoje em dia parece estranho, mas temos que lembrar que naquela época os continentes estavam unidos, formando o que a gente conhecia como a Pangeia, então a América do Norte estava coladinha com a América do Sul e realmente não é tão difícil que os animais pudessem habitar uma área compartilhada entre os Estados Unidos e o Brasil, e agora a gente pode comprovar que isso de fato aconteceu. Nós temos uma espécie de réptil em comum entre os Estados Unidos e o Brasil na era paleozoica", explixa o pesquisador Juan Carlos Cisneros. 
     
    A pesquisa contou com financiamento de órgãos de diversos países, com visita de especialistas argentinos ao Piauí e o envio dos fósseis para trabalhos nos Estados Unidos. Cientistas da África do Sul, Reino Unido e Alemanha também estiveram envolvidos nos trabalhos.
  • Parte 13 extinção dos dinossauros
  • Entre 208 e 144 milhões de anos atrás, os dinossauros habitaram a superfície terrestre e se tornaram um grupo dominante nos ambientes de terra firme. Muitos desses animais eram herbívoros, mas havia algumas espécies carnívoras que se alimentavam de anfíbios, insetos e até mesmo de outros dinossauros.
  • No final do período Cretáceo ocorreu a extinção dos dinossauros e de diversas outras espécies de animais e plantas. Existem muitas teorias sobre essa extinção em massa de organismos vivos, e uma delas é a de que certos movimentos sofridos pelos continentes provocaram mudanças nas correntes marítimas e também no clima do planeta. Isso fez a temperatura baixar, o que causou invernos mais rigorosos, consequentemente levando ao desaparecimento dos seres vivos que habitavam a Terra.
  • Outra teoria sobre a extinção dos dinossauros, e a que é mais aceita pela comunidade científica, é a de que um asteroide com aproximadamente 10 km de diâmetro tenha atingido a superfície da Terra, gerando uma explosão semelhante a 100 trilhões de toneladas de TNT.
  • Em 1990 essa teoria foi reforçada depois que um grupo de cientistas encontrou, no México, uma cratera com aproximadamente 180 km de diâmetro. Estudos geológicos realizados no local sugerem que essa colisão teria ocorrido há 65 milhões de anos, coincidindo com a época da extinção dos dinossauros. Outro fator muito importante e que dá grande apoio a essa teoria é a descoberta de uma grande concentração de irídio (mineral raro na Terra, mas muito encontrado em meteoritos) em rochas do período Cretáceo.
  • Um canadiano foi condenado a cinco anos de liberdade condicional e a pagar uma multa de 22.700 euros por vender fósseis de ovos de dinossauro importados ilegalmente, informou o Serviço de Imigração e Controlo Aduaneiro dos EUA.
    Jun Yang, de 36 anos, ex-presidente da Arctic Products, Inc., com sede na Columbia Britânica, foi acusado depois de agentes especiais encobertos do Departamento de Segurança Nacional (HSI) terem comprado 13 fósseis de ovos de dinossauro importados ilegalmente da China em 2015.

    Um comunicado oficial indica que, além dos ovos de hadrossauro, que vendia por 409 euros casa, Yang também tentava vender um fóssil de um Psittacosaurus por 13.600 euros.
  • Parte 15 combustivel fossil
  • O uso de combustíveis é necessário para manter funcionando máquinas, veículos, aviões, navios e indústrias. Também para o uso doméstico, pesquisa, entre outros. Basta olhar nas ruas e estradas do país para perceber a importância e a necessidade deles. Gasolina, Etanol, Diesel, Gás Natural e por ai vai. Os combustíveis são oriundos de várias fontes e dependendo da natureza dessas fontes geralmente classificam-se em combustíveis fósseis e não fósseis. Abaixo alguns exemplos desses combustíveis.
  • Combustíveis fósseis
  • Muitos combustíveis são derivados de minerais ou substâncias retiradas do solo, resultado da decomposição de animais e outras matérias-orgânicas, esses combustíveis são chamados de fósseis. Sua principal característica é que são combustíveis não renováveis pois o processo de formação a partir dessas matérias orgânicas levam milhares de anos para se formar.
  • Gasolina
  • É talvez o principal combustível usado nos automóveis em todo o mundo. Embora no Brasil o uso de combustíveis não fósseis, como o Etanol seja alto, no resto do mundo a gasolina ainda é usada em grande escala. O Brasil produz a gasolina e também faz a importação dela, especialmente em momentos específicos de aumento de demanda. A gasolina é usada nos automóveis, na aviação, entre outros. Ela também é usada juntamente com Etanol em alguns tipos de veículos, conhecidos como flex.
  • Óleo Diesel
  • Combustível produzido por processos de refino de petróleo e processamento de gás natural destinado a veículos dotados de motores do ciclo Diesel. É usado por caminhões, ônibus, máquinas agrícolas, máquinas pesadas, entre outros tipos.
  • Gás de Cozinha – GLP
  • Mistura de hidrocarbonetos com alta pressão de vapor, obtida do gás natural em unidades de processo especiais, que é mantida na fase líquida em condições especiais de armazenamento na superfície. É o popular gás de cozinha que são vendidos em botijões de 13 kg para uso em residências e em outros formatos para condomínios, entre outros.
  • Gás Natural – GNV
  • Tem como principal componente o metano e é usado como combustível veicular.
  • Carvão mineral
  • O carvão mineral é uma rocha sedimentar encontrada no solo em grandes quantidades em alguns lugares. Seu uso se dá a partir da queima deste para a produção de energia. É um combustível muito poluente.
  • Combustíveis não fósseis
  • Os combustíveis não fósseis são aqueles produzidos de fontes naturais como plantas, por exemplo. São renováveis e por isso ecológicas. A produção e uso de combustíveis não fósseis é visto atualmente com bons olhos por autoridades, governos e pela população em geral visto que com o aumento da demanda, os combustíveis não seriam capazes de atender a demanda sempre crescente.
  • Biocombustível
  • Substância derivada de biomassa renovável, tal como biodiesel,  etanol e outras substâncias estabelecidas em regulamento da ANP, que pode ser empregada diretamente ou mediante alterações em motores a combustão interna ou para outro tipo de geração de energia, podendo substituir parcial ou totalmente combustíveis de origem fóssil.
  • Etanol
  • Também conhecido como álcool, o Etanol é um combustível  produzido da cana-de-açúcar e muito usado no Brasil. O Etanol pode ser  anidro ou hidratado. O Anidro é usado como combustível nos automóveis, já o hidratado é usado na indústria farmacêutica, de bebidas, produtos de limpeza, entre outras finalidades.
  • Óleo Vegetal
  • São extraídos de plantas e podem ter inúmeras finalidades como o óleo de cozinha, óleo lubrificante, indústria de cosméticos, farmacêutica e como combustível – Biodiesel.
  • Parte 16 extinção dinossauros
  • Extinção dos Dinossauros é um evento que intriga muito os cientistas, existem uma série de teorias sobre a realidade do fato, mas até o momento não se chegou a uma resposta definitiva.
  • Os dinossaurosforam grandes animais que viveram na Terra durante a Era Mesozóica. Essas criaturas dominaram o planeta por aproximadamente 160 milhões de anos, foram os maiores animais já registrados na história. Próximo ao fim do período Cretáceo, algo aconteceu para eliminar esses animais do planeta, há cerca de 65 milhões de anos.
  • São várias as teorias que tentam explicar os motivos da Extinção dos Dinossauros. As especulações, atualmente, se dividem em dois grupos: teorias obsoletas e teorias plausíveis. As justificativas que integram o primeiro grupo foram formuladas em fase inicial dos estudos sobre os dinossauros e por causa de inconsistência ou imaturidades são tidas hoje como descartadas. Já as teorias plausíveis são as presentes nas pesquisas atuais, são mais maduras, entretanto ainda deixam lacunas na solução.
  • As teorias que se tornaram obsoletas realmente apresentam aspectos de pouca solidez. A teoria daIncompetência e Estupidez colocava em questão a incapacidade de evolução de tais animais pelo tamanho do cérebro, o que se sabe, não justifica a inteligência do animal. A teoria do Tédio Evolutivo argumentava que os dinossauros haviam atingido um grau máximo de evolução, não tendo mais em que desenvolver, foram extintos. Alguns cientistas acreditavam na hipótese daCatarata, sob a qual os animais teriam desenvolvido tal doença ocular por conta dos índices de raios ultravioleta, passando a morrer pela incapacidade de lidar com o ambiente. Outra doença que poderia ter extinguido os dinossauros seria a Desinteria, a qual teria levado os animais a uma progressiva extinção biológica. Para completar o hall de respostas baseado em doenças, haveria também o Câncer de Pele, causado pelos mesmos raios ultravioletas e impossíveis de se defender. Para completar, duas explicações mais extremas e infundadas aparecem. Uma diz respeito a umaPraga de Lagartasque teria dizimado a vegetação e assim acabado com os alimentos dosherbívoros e consequentemente dos carnívoros. Todas essas, contudo, foram descartadas.
  • Por outro lado, há explicações que são mais realistas e possíveis. A teoria do Vulcanismoacredita que os movimentos das placas tectônicas tenham causado uma extrema atividade dos Vulcões, impossibilitando a vida na Terra. Alguns acreditam que o Frio característico das fases de evolução do planeta tenha matado os animais de sangue frio e por continuidade os demais. A teoria daDecadência Gradual argumenta que os dinossauros não foram capazes de acompanhar as mudanças do planeta e foram se extinguindo gradualmente. Há também uma hipótese que sustenta a idéia de que Doenças, para as quais os animais não tinham defesa, surgiram e com o processo de migração dos dinossauros teriam sido espalhadas pelo mundo e infectado os demais. E a teoria menos aceita entre este grupo defende que animais Mamíferos se multiplicaram juntamente com seus hábitos de se alimentar de ovos de dinossauros, eliminando os animais aos poucos com sua alimentação.
  • Mas a teoria mais famosa e mais aceita sobre a extinção dos dinossauros é conhecida como Evento K-T. Os pesquisadores que defendem essa teoria acreditam que um meteoro colidiu com a Terra há aproximadamente 65 milhões de anos, o que é endossado por uma imensa cratera encontrada noGolfo do Méxicocom essa datação. O impacto da colisão teria aberto um buraco de cerca de 200 Km de diâmetro, causado alteração no eixo da Terra, estimulado a atividade de vulcões, gerado maremotos que teriam varrido toda a vida nas regiões litorâneas e exterminado milhares de animais nas regiões impactadas diretamente pelo meteoro.
  • Em consequência do choque, a Terra teria sido coberta por uma nuvem de poeira impedindo a passagem dos raios solares, assim as plantas ficaram incapazes de realizar a fotossíntese, os animais herbívoros morrido de fome pela falta de vegetação e os animais carnívoros sucumbido com a falta de alimentos também. O impacto do meteoro teria levado a uma reação em cadeia causadora da extinção dos dinossauros.
  • Parte 17 dinossauros
  • Uma generalização científica incorreta muito popular é que todos os dinossauros morreram há 65 milhões de anos. A verdade é que vários deles realmente foram extintos depois da colisão do enorme asteroide contra a Terra, mas alguns sobreviveram e deram origem aos pássaros que conhecemos hoje.
  • Para descobrir como essa evolução aconteceu, pesquisadores do Chile manipularam genes das galinhas comuns para que desenvolvessem fíbulas mais longas em suas pernas, como os dinossauros voadores tinham. Dinossauros como o Archaeopteryxtinham a fíbula e a tíbia com tamanhos aproximados, que iam até o tornozelo. Mais tarde, outro grupo de dinossauros chamados Pygostylian apresentou fíbula mais curta que a tíbia, que se afinava até desaparecer, antes de chegar ao tornozelo.
  • Embriões de aves modernas como galinhas ainda apresentam sinal de que poderiam desenvolver uma fíbula longa como a dos Archaeopteryx, mas conforme crescem, esses ossos ficam mais curtos, finos e mais parecidos com os dos Pygostylian.
  • Ao fazer isso, os pesquisadores descobriram algo interessante: havia mais um ossinho escondido ali, que impedia o crescimento da fíbula. Um osso normal tem seu crescimento interrompido na parte média do osso muito antes de suas pontas pararem de crescer. Já nas galinhas, o crescimento da fíbula é interrompido primeiro nas pontas, sem nunca chegar ao tamanho necessário para alcançar o tornozelo. Isso significa que a fíbula do pássaro moderno é bloqueada para não crescer tanto quando o outro grupo de aves.
  • Os pesquisadores sugeriram em sua publicação na revista Evolutionque esse crescimento foi impedido por um osso no tornozelo chamado calcâneo. “Ao contrário de outros animais, o calcâneo do embrião de aves pressiona o final da fíbula”, explica a equipe. “Eles estão tão próximos que foram incorretamente identificados como um único osso pelos pesquisadores”.
  • Essa pressão exercida pelo calcâneo na fíbula envia sinais de que a fíbula deve parar de crescer, isso tudo muito antes de atingir o tornozelo. Quando o gene IHH é desligado, esse crescimento acontece. Assim, embriões foram criados com a fíbula e tíbia do mesmo tamanho.
  • Infelizmente, essas galinhas com fíbulas longas não chegaram a sair dos ovos. De qualquer forma, o objetivo da pesquisa não era fazer com que elas nascessem e chegassem à fase adulta, mas sim compreender a transição entre dinossauros voadores e aves modernas.
  • Esta não foi a primeira vez que esse grupo de pesquisadores “recriou” galinhas antigas. Em 2015, eles criaram pés de dinossauro em galinhas. Outra equipe nos Estados Unidos conseguiu criar um bico de dinossauro em embriões de galinhas.

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  • por Diogo, Leo & brunno